Série: A Roda do Tempo - Livro 1
Autor: Robert Jordan
Editora: Intrínseca
Páginas: 783 + Glossário
Ano: 2013 (originalmente publicado em 1990)
Atualmente é muito comum nos depararmos com diversas histórias fantásticas quando entramos em uma livraria qualquer. Com a popularidade crescente de sagas mais atuais, como Guerra dos Tronos, e também das veteranas, como O Senhor dos Anéis, por exemplo, o gênero se tornou ainda mais difundido. Já ouvi relatos de leitores que antes dividiam sua atenção entre distopias e romances voltarem seu olhar para as histórias de fantasia após conhecerem melhor o que o gênero tem a oferecer. A saga A Roda do Tempo, publicada no Brasil pela Intrínseca, não deixa a desejar nesse quesito, apresentando ao leitor uma jornada tão grandiosa que deixaria boquiaberto até o leitor mais crítico. Já aviso que a densidade da trama pode deixar a resenha um tanto cansativa ou incompreensível, mas darei meu melhor para explicá-la sem soltar muitas revelações do enredo ou da grande mitologia da saga.
Entre as orelhas
sábado, 15 de novembro de 2014
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Entre orelhas e responsabilidades
Olá! Eu, Jeff, venho por meio deste post, em nome de toda a equipe, fazer alguns esclarecimentos e também um pedido. Já faz mais de um mês que estamos sem postagens no blog, e isso não é segredo pra ninguém. Nossa página no Facebook também está sem atualizações. Não vamos inventar desculpas baratas pra justificar a falta de movimento, porque a verdade é simplesmente uma: falta de dedicação. Desde já peço desculpas aos que acompanham o Entre as orelhas pela nossa falha ao deixar o blog a mercê de moscas.
sábado, 6 de abril de 2013
Resenha: As Crônicas de Spiderwick
Editora: Rocco
Volume 1: O Guia de Campo - 114
páginas
Volume 2: A Pedra da Visão - 111
páginas
Volume 3: O Segredo de Lucinda -
114 páginas
Volume 4: A Árvore de Ferro - 125
páginas
Volume 5: A Ira de Mulgarath -
139 páginas
Alguns amores são difíceis de se
consumarem. Passam-se anos de flertes intermináveis e pensamentos
incontroláveis sobre o outro. Há momentos de desespero em que nenhuma limitação
pragmática é capaz de impedir que o desejo de ter, de possuir, de viver o tal
amor se consume. Assim, feito um aparente impossível amor à primeira vista, é
que me apaixonei pelas Crônicas de
Spiderwick. Não foi um sentimento fácil de conter, mas que esteve impedido
de se consumar pelas limitações, sobretudo financeiras da realidade. Então,
abraçando a única alternativa que me restava, resolvi amar, mesmo que fosse aos
poucos. Os cinco livros que compõem As
Crônicas de Spiderwick são pequenas joias e quase possuem o preço de
diamantes. Desprovido de dinheiro suficiente para comprá-los, caí em oração
para que algum dia a grande força sobrenatural que dita as regras das promoções
olhasse por mim e diminuísse os preços. Por sorte ou por milagre, encontrei os
dois primeiros volumes em uma promoção numa livraria dona de preços insólitos.
Mesmo sem perspectiva de comprar os outros volumes, comprei os dois primeiros.
Eram absurdamente lindos. Eu tinha até medo de abri-los. Todos os livros da
série são cheios de detalhes, cuidadosamente ilustrados, como obras primas de
um grande artista. Cheguei até a cogitar a possibilidade de aqueles livros
terem sido feitos artesanalmente e eram tão incríveis que não me surpreenderia
se isso fosse verdade. Somente algum tempo depois de eu ter lido os dois
primeiros é que uma bendita promoção trouxe os três volumes restantes até mim.
Finalmente, eu tinha os cinco volumes.
domingo, 31 de março de 2013
Resenha: O Conto da Ilha Desconhecida
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 64
Um homem vai até a porta do rei, bate e diz ao guarda que
quer falar diretamente com ele. O castelo, cheio de portas (uma para obséquios,
outra para petições e mais uma para as decisões), dificulta muito a
possibilidade de que seu pedido seja atendido. Mas ele resolve prostrar-se em
frente à porta, até que seu pedido seja atendido. “Que é que tu queres”,
pergunta a mulher da limpeza, mandada pelos seus superiores. “Quero falar ao
rei”, responde o homem. Depois de um bom tempo, o rei resolve ir atender a pessoa
que tão atrevidamente resolveu o incomodar. Ordena que a mulher da limpeza abra
a porta de par em par e ouve o homem lhe pedir um barco. Mas para quê um barco?
Para ir atrás da ilha desconhecida! E se já não existem mais ilhas
desconhecidas? Quem poderá dizer?
quinta-feira, 28 de março de 2013
Resenha: Terra Sagrada
Editora: Rocco
Páginas: 410
“O silêncio de dois minutos”. Esse
é o nome do capítulo que abre Terra
Sagrada, sétimo romance de Rose Tremain, e são esses dois importantes
minutos que regem a grande temática do livro. Em fevereiro de 1952, a pequena
família Ward se reúne, de pé e bem juntinha, na plantação de sua fazenda em
Suffolk – zona rural no interior da Inglaterra – em sinal de respeito pela
morte do rei Jorge VI. Abaixo de seus pais está a diminuta Mary, protagonista,
com 6 anos, pés e mãos pequenos e um rosto redondo que, para sua mãe, lembra um
girassol. Mais abaixo, ciscando, está a galinha d’angola de Mary, Marguerite,
com quem a menina compartilha a estonteante descoberta que fez durante esses
minutos de silêncio: ela não é uma menina, mas um menino.
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